29 de março de 2012

Permanecer sentado por muito tempo encurta a vida

 

Pessoas acima dos 45 anos que passam muitas horas sentadas todos os dias podem ter até o dobro de chance de morrer em um período de três anos do que aquelas que se sentam durante menos tempo

Reportagem da Revista Veja

Sedentarismo: pessoas que ficam muitas horas sentadas podem ter mais riscos de morrerem em alguns anos

 

O tempo em que um indivíduo permanece sentado diariamente pode interferir em seu tempo de vida. Segundo uma nova pesquisa feita na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Sydney, na Austrália, pessoas acima dos 45 anos que passam muitas horas sentadas todos os dias podem ter até o dobro de chance de morrer em um período de três anos do que aquelas que se sentam durante menos tempo.

O trabalho foi publicado nesta segunda-feira no periódico Archives of Internal Medicine e é o primeiro dado divulgado do 45 and Up Study, do Instituto Sax, o maior levantamento contínuo sobre saúde e envelhecimento já feito no hemisfério sul e que ainda será publicado integralmente. Esse trabalho analisou mais de 250.000 pessoas acima de 45 anos e inclui várias outras pesquisas.

Hábito perigoso — Os resultados dessa pesquisa, que se baseou nos questionários respondidos pelos participantes, mostraram que pessoas que permanecem sentadas durante 11 horas ou mais ao dia têm até 40% de chances de morrerem nos próximos três anos em comparação com aquelas que se sentam por menos de quatro horas diariamente. Esses riscos foram estabelecidos independentemente do peso e da quantidade de atividade física que um indivíduo faz quando não está sentado.

O estudo também mostrou que praticar exercícios físicos é benéfico nesse sentido. Pessoas sedentárias que passam mais tempo sentadas por dia podem chegar a ter o dobro do risco de morrerem dentro de três anos do que aquelas que permanecem sentadas por menos tempo e que são fisicamente ativas. Além disso, entre os indivíduos sedentários, esse risco foi cerca de 30% maior para os que ficavam sentados durante mais horas em comparação com os que permaneciam menos tempo sentados.

Para os autores do estudo, essas evidências, somadas à dimensão da pesquisa, já são suficientes para que os médicos prescrevam a seus pacientes a redução do tempo de sedentarismo. “Ser ativo fisicamente quando não está sentado é algo importante para um indivíduo e já beneficia sua saúde. Porém, também é importante diminuir o tempo sentado”, diz um dos autores da pesquisa Hidde van der Ploeg.

imageLazer — De acordo com o levantamento, um adulto médio chega a passar 90% de seu tempo de lazer sentado, e essa situação é um fator de risco para diversos problemas, como doenças cardiovasculares. O estudo sugere que as pessoas procurem realizar atividades físicas nas horas vagas e evitem utilizar esses momentos para aumentar o tempo em que permanecem sentadas. “Fazer caminhadas no lugar de assistir televisão ou jogar videogames, por exemplo, pode melhorar a saúde de um indivíduo que gasta mais tempo sentando no trabalho e no trânsito”, diz Ploeg.

Você usa salto alto diariamente? Conheça os males do excesso de uso.

16 de março de 2012

Malhar reduz risco cardíaco para gordinhos fisicamente ativos

 

Fonte: Site Folha

Emagrecer traz benefícios óbvios à saúde, mas gordinhos fisicamente ativos também têm boas chances de evitar os problemas cardiovasculares normalmente associados ao excesso de peso.

A boa notícia está em pesquisa no "Journal of the American College of Cardiology". Se os dados levantados no estudo estiverem corretos, eles ajudarão a esclarecer uma dúvida que ainda divide os especialistas.

A questão é saber até que ponto um estilo de vida ativo é capaz de proteger alguém dos problemas de saúde ligados à obesidade.

Alguns trabalhos indicavam que o exercício poderia praticamente eliminar esses riscos, enquanto outros diziam que o excesso de peso é o fator preponderante, mesmo se a pessoa se esforça para não ser sedentária.

Parte da dúvida parece estar ligada ao fato de que a maioria desses estudos levava em conta a saúde cardiovascular dos pacientes em um único ponto do tempo. Ficava difícil saber como os efeitos do exercício e do peso afetavam o organismo das pessoas a longo prazo.

Para preencher essa lacuna, uma equipe da Universidade da Carolina do Sul, liderada por Duck-Chul Lee, obteve os registros médicos de mais de 3.000 pacientes (em geral, na casa dos 40 anos) da clínica Cooper, no Texas.

Esses pacientes faziam check-ups na clínica, com intervalos de dois ou três anos entre cada avaliação médica. Na maior parte dos casos, os pesquisadores conseguiram avaliar o estado de saúde dos pacientes ao longo de três check-ups consecutivos.

SÍNDROME

O objetivo era verificar como e quando os membros do grupo desenvolviam a chamada síndrome metabólica, um conjunto de características (como pressão alta e triglicérides em nível elevado) diretamente ligado ao surgimento de doenças do coração e diabetes, por exemplo.

Lee e companhia verificaram que pouco mudava do primeiro check-up para o segundo. A maioria dos pacientes ganhou peso, mas nenhum desenvolveu a temida síndrome metabólica.

Do segundo para o terceiro check-up, o problema apareceu no grupo testado. Quem tinha se exercitado menos e ganhado peso, obviamente, tinha risco aumentado (71%) de ter a síndrome.

Contudo, quem engordava mas continuava fisicamente ativo corria risco 22% menor do que o grupo dos gordinhos inativos. E não era preciso melhorar o condicionamento físico nesse período. Bastava mantê-lo para ter alguma proteção.

"Existe uma tendência de ressaltar a necessidade de perder peso, mas emagrecer em geral é difícil. Manter-se ativo é tão importante quanto perder peso e é uma meta mais fácil de atingir", diz Lee.

#DICA TRED

15 de março de 2012

Adapte a sua dieta ao horário de treino

Uma dica legal … para quem nunca sabe o que comer antes ou depois de treinar

Fonte: Site Minha Vida

Saiba como deve ser o prato de quem treina de manhã, à tarde ou à noite

Quem começa só quer saber de resultados e, quanto mais rápidos eles vierem, melhor. O problema é que, nessa pressa toda, muita gente se esquece de um ponto fundamental nessa história: a importância da dieta para eliminar gordura e tonificar os músculos. O corpo pede nutrientes específicos e em quantidades certas - tanto antes quanto depois do treino. "Treinar com o estômago cheio demais ou com falta de carboidratos e proteínas, por exemplo, pode prejudicar o seu desempenho e a própria recuperação do organismo, atrapalhando os resultados desejados", afirma a nutricionista funcional Camila Borduqui, do Centro de Estética da Clínica Alan Landecker. Para ajustar o cardápio, há alguns cuidados que variam de acordo com o período do dia escolhido para a atividade física.

Homem treinando de manhã - Foto: Getty Images

De manhã, logo ao acordar
Deixe o café da manhã reforçado para depois do treino. Antes do exercício, prefira alimentos ricos em amido: pães, barra de cereal, bolo, biscoito simples e frutas pobres em fibras, como pêssego e melão. "Eles são fontes de carboidratos simples, que tem absorção rápida e energia imediata para o treino, poupando a reserva de proteína que alimenta os músculos", afirma a nutricionista Graça Albuquerque, especialista em nutrição esportiva.
Evite o consumo de opções ricas em açúcar, como mel e doces, ou alimentos com alto índice glicêmico, como melancia e açúcar refinado. "Esses alimentos podem gerar um aumento rápido da glicose no sangue, o que provoca descarga imediata de insulina no sangue e, como consequência, uma possível hipoglicemia ou sensação de fraqueza durante o treino", diz a nutricionista Camila Borduqui.

Café da manhã reforçado - Foto: Getty Images

No meio da manhã
 Três horas antes de treinar, tome um café da manhã completo, com alimentos fontes de fibras - cereais, pão integral, entre outros. Quando faltar de meia hora para a atividade física, faça outra refeição mais leve, mas sem opções integrais dessa vez. "O alimento integral é digerido lentamente, ou seja, não promove um esvaziamento gástrico rápido, o que pode causar desconforto no meio do exercício", afirma Graça Albuquerque. Além disso, Camila Borduqui conta que as fibras reduzem a absorção de glicose do alimento, diminuindo o fornecimento de energia para o músculo. 

Mulher esportista com uma fruta nas mãos - Foto: Getty Images

Na hora do almoço
Prefira os alimentos de baixo índice glicêmico para manter os níveis de glicose no sangue durante o treino. Biscoitos de água e sal, ameixa, pera, kiwi, pêssego, maçã, oleaginosas e passas são algumas opções recomendadas pelas especialistas. "É melhor deixar o almoço para depois do treino, já que é uma refeição que apresenta uma grande variedade de alimentos e pode sobrecarregar o estômago durante a atividade física", afirma Camila Borduqui. Depois de almoçar, é preciso esperar de uma a duas horas para fazer exercícios, dependendo do tipo de comida que foi consumida - quanto mais gordura ou difícil de digerir, maior o tempo de repouso. 

Esportistas treinando no final do dia - Foto: Getty Images

No final da tarde
Antes de se exercitar, consuma carboidratos simples: torradas ou pão branco com geléia, castanhas, suco de frutas natural, ameixa seca, entre outras opções. O consumo de leite e derivados deve ser evitado. "Esses alimentos costumam ser de difícil digestão e podem provocar desconfortos gástricos durante o exercício", afirma Camila. Também não é recomendável ingerir alimentos fontes de fibras, já que elas possuem um índice glicêmico menor, ou seja, demoram a fornecer energia necessária para o treino.  

Mulher correndo à noite no parque - Foto: Getty Images

À noite
Nada de jantar antes da atividade física. A lógica é a mesma de quem treina na hora do almoço: uma refeição pesada pode sobrecarregar demais o organismo e prejudicar o desempenho. "Em casos de treinamento mais leve, o ideal é consumir uma fruta como maçã, pera, pêssego, maçã ou laranja ou alimentos fonte de energia (principalmente carboidratos), para preservar as reservas de energia e aproveitar o aumento do fluxo sanguíneo no tecido muscular", afirma Camila Borduqui. Se seu o treino costuma durar mais de uma hora, é melhor aprimorar ainda mais o estoque de energia: faça um sanduíche de pão com queijo branco e peito de peru.  

Homem bebendo líquidos durante musculação - Foto: Getty Images

Durante o treino
Além de muita hidratação, as nutricionistas aconselham repor carboidratos se o treino passar de uma hora. A proporção é de 30 a 60 gramas por hora - um profissional poderá indicar a quantidade ideal ao seu organismo. "Isso é necessário para evitar a fadiga e o cansaço, já que as reservas nos músculos (glicogênio) e a glicose do sangue começam a ficar muito escassas", justifica Camila Borduqui. Barra de cereais, isotônicos (suplementos à base de maltodextrina), carboidrato em gel dissolvido em água, banana e água de coco são opções práticas que podem ser consumidas durante a atividade física. 

Mulher comendo um lanche após treinas - Foto: Getty Images

Depois do treino
Independentemente do período do dia escolhido, é preciso reforçar a alimentação após os exercícios. "Os melhores alimentos são os ricos em carboidratos complexos e proteínas, como peixe, carne, frango, ovos, queijo, pão integral e batata doce", recomenda Graça. Antioxidantes também são importantes, pois bloqueiam a ação dos radicais livres formados durante o exercício. Exemplos: azeite, castanhas, frutas, verduras e legumes.
A ingestão de alimentos deve ser feita logo após o término do treino: entre 15 minutos e duas horas depois. "É importante respeitar essa urgência para garantir uma boa recuperação do organismo, evitando o catabolismo, ou seja, o uso de proteínas do músculo para gerar energia", explica Camila.  

 

#DICA TRED

12 de março de 2012

Os maleficios do cigarro

Sabemos que todos ja sabem o mal que o cigarro faz, mas é sempre bom reforçar … #Saúde em primeiro lugar!

Fonte: Site IG

image

 

Dica Tred

1 de março de 2012

Derrames Cerebrais

Uma informação muito importante para todos nós
Sempre bom ajudar

Derrames Cerebrais - Agora existe um 4º indicador: A língua

Derrame: memorize as três primeiras letras...S.T.R.
Só leva um instante ler isto...
Disse um neurologista que se levarem uma vítima de derrame dentro das primeiras três horas, ele pode reverter os efeitos do derrame -totalmente.
Ele disse que o segredo é reconhecer o derrame, diagnosticá-lo e receber o tratamento médico correspondente, dentro das três horas seguintes, o que é difícil.

RECONHECENDO UM DERRAME
Muitas vezes, os sintomas de um derrame são difíceis de identificar. Infelizmente, nossa falta de atenção,torna-se desastrosa.
A vítima do derrame pode sofrer severa consequência cerebral quando as pessoas que o presenciaram falham em reconhecer os sintomas de um derrame.
Agora, os médicos dizem que uma testemunha qualquer pode reconhecer um derrame fazendo à vítima estas três
simples preguntas:


S* (Smile) Peça-lhe que SORRIA.
T* (Talk) Peça-lhe que FALE ou APENAS DIGA UMA FRASE SIMPLES. (com coerência) (ex : Hoje o dia está ensolarado)
R* (Rise your arms) Peça-lhe que levante AMBOS OS BRAÇOS.

Se ele ou ela têm algum problema em realizar QUALQUER destas tarefas, chame a emergência imediatamente e descreva-lhe os sintomas,ou vão rápido à clínica ou hospital.

Novo Sinal de derrame - Ponha a língua fora.
NOTA: Outro sinal de derrame é este:
Peça à pessoa que ponha a língua para fora.. Se a língua estiver torcida e sair por um lado ou por outro, é também sinal de
derrame.
Um cardiologista disse que qualquer pessoa que ensine a pelo menos 10 pessoas; pode apostar que salvará pelo menos uma vida ...

#DICA TRED

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